quarta-feira, 24 de junho de 2009

Poemas







Primeiro, não queremos perder


É LÓGICO NÃO QUERER PERDER.

NÃO DEVERÍAMOS TER DE PERDER NADA:

NEM SAÚDE,

NEM AFETOS,

NEM PESSOAS AMADAS.

MAS A REALIDADE É OUTRA:

EXPERIMENTAMOS UMA CONSTANTE ALTERNÂNCIA DE GANHOS E PERDAS.

SEGUNDO: PERDER DÓI MESMO.

NÃO HÁ COMO NÃO SOFRER.

É TOLICE DIZER NÃO SOFRA,

NÃO CHORE.

A DOR É IMPORTANTE.

O LUTO TAMBÉM.

TERCEIRO:

PRECISAMOS DE RECURSOS INTERNOS PARA ENFRENTAR A TRAGÉDIA E A DOR.

A FORÇA DECISIVA TERÁ QUE VIR DE NÓS,

DE ONDE FOI DEPOSITADA A NOSSA BAGAGEM.

LIDAR COM A PERDA VAI DEPENDER DO QUE ENCONTRARMOS ALI. A TRAGÉDIA FAZ EMERGIR FORÇAS INIMAGINÁVEIS EM ALGUMAS PESSOAS.

POR MAIS DEVORADOR QUE SEJA,

O MESMO SOFRIMENTO QUE DERRUBA FAZ VOLTAR A CRESCER. QUANDO É HORA DE SOFRER NÃO TEMOS DE PEDIR LICENÇA PARA SENTIR,

E ESGOTAR, A DOR.

O LUTO É NECESSÁRIO,

OU A DOR FICARÁ SOTERRADA,

SEU FOGO QUEIMANDO NOSSAS ULTIMAS RESERVAS DE VITALIDADE E FECHANDO TODAS AS SAÍDAS.

APRENDI QUE A MELHOR HOMENAGEM

QUE POSSO FAZER A QUEM SE FOI

É VIVER COMO ELE GOSTARIA QUE EU VIVESSE:

BEM,

INTEGRALMENTE,

SAUDAVELMENTE,

COM ALEGRIAS POSSÍVEIS

E PROJETOS ATÉ IMPOSSÍVEIS.



Texto: ESCRITORA LYA LUFT












23-06-2009
Eu temia...
Eu tinha medo de ficar só até que aprendi a gostar de mim mesma.

Temia fracassar...

Mas percebi que só fracasso se desistir.

Eu tinha medo do que as pessoas pudessem pensar de mim...

Até que percebi que o que conta realmente é o que penso de mim mesmo, com consciência, lucidez e humildade.

Eu temia ser rejeitado...

Até que percebi ter fé em mim mesmo, que sou meu maior companheiro.Eu tinha medo da dor...

Até que percebi que o sofrimento só me ajuda a crescer e afasta de mim a arrogância.

Eu temia a verdade...

Até descobrir que a verdade é um espelho quebrado em mil pedacinhos. Ninguém é dono da verdade,

Pois não tem mais do que um caco dela.Eu temia as perdas e a morte...

Até que aprendi que as perdas não representam o fim, mas o início de um novo ciclo.Temia o ódio...

Até que aprendi que o ódio é um veneno que a pessoa toma pensando atingir o outro.

Eu temia o ridículo...

Até que aprendi a rir de mim mesma.

Temia ficar velha...

Até que compreendi que posso ganhar sabedoria a cada dia.

Temia ser ferida nos meus sentimentos,

Até que aprendi que ninguém consegue me ferir sem minha permissão.

Temia a escuridão...

Até que entendi a importância da luz de uma pequena estrela.Temia mudanças...

Até que percebi as mudanças pelas quais tem que passar uma bela borboleta antes de poder voar.

Eu ainda tinha medo de ficar só,

Até que aprendi que a única pessoa que estará comigo em todos os momentos da minha vida sou eu mesma!

Vamos enfrentar cada obstáculo à medida que apareça em nossas vidas com coragem e confiança.

E não esqueça:

Nunca desista de você!!!!








Deixe a raiva secar
Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá azul..

No dia seguinte, sua amiguinha Julia veio convidá-la para brincar. Mariana não podia, pois ia sair com a mãe naquela manhã.

Julia então pediu emprestado o conjunto de chá.

Mariana pensou bem e, apesar do ciúme,

resolveu emprestar o brinquedo.

Quando voltou pra casa ficou chocada.

O joguinho de chá estava jogado no chão,

sem as xícaras e com a bandejinha toda quebrada.

Chorando, a menina desabafou com a mãe:

Tá vendo o que a Julia fez comigo?

Emprestei meu brinquedo e ela estragou tudo...

Com raiva, mariana queria ir ao apartamento de Julia pedir explicações;

A mãe falou com muita calma:

Filhinha, lembra do dia em que você saiu com seu vestido branco e um carro passou e jogou lama nele?

Quando chegamos em casa você queria lavar a roupa na hora.

Mas a vovó não deixou.

Disse que era melhor deixar o barro secar primeiro porque depois ficava mais fácil de limpar.

Com a raiva, minha filha, é a mesma coisa.

Deixe-a secar primeiro.

Depois fica muito mais fácil resolver tudo.

Mariana, meio emburrada, foi ver televisão.

Logo depois a campainha tocou e era a Julia,

com um embrulho na mão.

A menina e foi logo explicando:

Mariana, sabe aquele menino chato da outra rua que fica correndo atrás da gente?

Pois é... Ele queria brincar comigo e eu não deixei.

Ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você me emprestou.

Quando contei pra minha mãe ela foi correndo comprar outro joguinho de chá pra você.

Espero que você não fique com raiva,

não foi minha culpa.

Mariana respondeu:

Não tem problema, minha raiva já passou.

E deu um abraço na amiga.

Viu só?

Deixe a raiva secar

antes de tomar qualquer decisão.

A raiva nos cega

e impede que a gente veja

as coisas como elas realmente são.



OPS: MINHA MÃE FALA QUE EU SOU IGUALZINHA ESSA MARIANA.
VOU REFLETIR....



Nenhum comentário: